Por Greg Merritt Flex Magazine/Traduzido e adaptado por Gabriel Ortiz
Os anos 80 compreendem duas eras do bodybuilding. O início da década foi uma continuação dos fisiculturistas mais leves (1976/83), durante o qual o único atleta acima de 100kg era uma versão menor do Arnold Schwarzenegger. O resto da década foi preenchida por 6 dos 8 anos de vitórias de Lee Haney no Mr. Olympia. Um domínio de massa com classe.
O treino também foi uma transição dos treinos de alto volume, alta frequência da era Schwarzenegger. Agora, como essas mudanças afetaram o treino de peitorais?
Vamos aos atletas que fizeram a história dessa década:
Esse monstro nascido em Barbados terminou em quarto lugar do Mr Olympia de 1981, quando muitos pensavam que ele deveria ter ganho. Dois de seus pontos fortes eram seu peitoral esquerdo e direito, denso de cima pra baixo e cortados como fendas. Ele utilizava volume muito alto, as vezes fazendo mais de 50 séries para peitoral.
Esse vencedor de 4 Pró Shows no final da década de 80 apresentava peitorais que eram em 3-D tanto em profundidade como alta definição de estriações. Seus treinos de peito eram a representação da era: volume moderado e doses iguais de levantamentos compostos e isoladores.
Isso foi meio estranho, mas irei traduzir ao pé da letra: “Você precisa estar ‘in love’ pela densidade de Love”. Esse vencedor de três shows pró é admirado por sua pose mãos nos quadris (parecida com mais musculoso que existe em algumas federações) ou mãos atrás das costas (pose antiga dos bodybuilders da golden era), ambas as poses mostravam com maestria seus peitorais.
Seu record de oito Olympias (1984-91) veio em grande parte por causa do tamanho e qualidade de seus peitorais, que eram fatores decisivos na vitória em cada pose de lado ou frente. Por exemplo, a profundidade e grossura do seu peito era crucial em sua pose de assinatura de expansão de dorsais. Haney creditava ao método de pirâmide no supino reto com barra seu desenvolvimento.
Fox está atualmente cumprindo uma sentença em uma prisão caribenha por homicídio duplo. No entanto, nos anos 80 ele foi um dos profissionais da IFBB mais populares, apesar de não ter ganho nenhum pro show e não conseguir superar o quinto lugar no Mr. Olympia (1983). Ele tinha algumas partes do corpo não desenvolvidas (costas, posteriores de coxa) mas o que ele tinha, ele tinha em uma abundância esmagadora e isso era especialmente verdadeiro em sua melhor característica: seu peitoral. Sua densidade e espessura eram incomparáveis naquela época. Fox favorecia em seu treino movimentos básicos, alto volume e uma variedade de repetições, de até 15 e não menos de 4.
otimo post amigo…seria muito bom ver artigos assim para outros grupamentos musculares.
Obrigado pelo feedback, Wallace! Irei fazer mais traduções e criar mais! Dê mais ideias!
Abraço