Histórias de Bodybuilders Hardcore
Por Greg Merritt Flex
Talvez você vomite. Talvez um grunhido que se parece mais com um grito escape da sua boca contorcida, um choro de socorro sem resposta. Talvez você caia largado no chão do ginásio, encharcado e confuso e anestesiado nocauteado por si mesmo pela barreira imposta.
Ou talvez o tormento fique evidente apenas no seu brilho inabalável – olhos que parecem espreitar através de concreto, mas atestam seu foco para dentro, dentro da sua jornada solitária além e mais além da barreira contra as dores.
Diferentes homens romperam essa barreira de maneiras diferentes. Na seleção do fisiculturista que treina mais duro de todos os tempos, não aceitamos limites ou filosofias ou mesmo estilos de treino.
Cada um deles rompeu os limites a novos patamares a cada treino, seja por cargas máximas, repetições, intensidade ou volume. Mantenha um balde a mão, porque você vai se sentir enjoado enquanto contamos os finalistas cabeças de ferro:
Os Top 10 Guerreiros do Ferro de todos os tempos.
#10: CASEY VIATOR
(Pro: 1979-82; mais um campeonato Master, 1995) O monstro, agressivo, temperamental e furioso que pegou o terceiro lugar no Mr. Olympia de 1982 é o mais apto a começar chutando o balde no nosso Top 10, porque por várias vezes, Viator empregou três volumes de treino distintos – Baixo, moderado e alto – mas ele conseguiu se puxar e perpetuar novos domínios. Como o primeiro discípulo de Arthur Jones, Viator ajudou a popularizar o treinamento de alta intensidade na década de 1970 e tirou de campo os irmãos Mentzer com suas cargas, seus frequentes parceiros de treino. Por volta de 1980, seu volume de treino tinha dado um pico – um típico treino de pernas era composto por agachamentos, leg presses, agachamentos no hack e cadeira extensora, todos os exercícios para de 8 a 10 séries de 20 a 30 repetições. Fazendo 4 ou 44 séries, Viator aplicou seu treino árduo e consistente, com ética virtuosa em cada e em toda sessão de agonia no ginásio.
“Eu trabalhei duro a beça. O trabalho duro te faz sentir vivo. Quando você dá seu máximo. tudo o que você tem, você pode sentir-se literalmente crescendo – fisicamente, mentalmente e espiritualmente.” – Casey Viator
#9: ROY CALLENDER
O finalista na posição de terceiro lugar no Mr. Olympia de 1978 era adepto ferrenho aos treinos de alto volume. Os treinos dele poderiam durar até 6 horas, mesmo indo treinar por várias semanas sem um dia de descanso sequer. A maioria dos pro´s atuais sequer treinam antebraços; Callender fazia 24 séries duas vezes pro semana, e essa era sua rotina de treino mais curta. Um simples treino de costas consistia com 85 séries ou mais, e de quase uma hora pendurado na barra fixa. O que é mais impressionante, é que ele não estava pumpeando levemente os músculos. A maioria das séries consistia de amplitudes moderadas e frequentemente indo até a falha, e sempre com muita força. Nenhum pro treino consistentemente tão pesado por tanto tempo como o “Iron Man” de Barbados.
“Quatro horas, seis horas, eu vou até estar acabado. Eu nunca penso no final, apenas na próxima série. Eu quero ter a certeza que o músculo foi totalmente exaurido antes que eu diga que acabei.” – Roy Callender
#8: RICH GASPARI
O “Caçador de Dragões” não só esmagou bodybuilders maiores e mais altos. Ele conquistou pesos maiores que muitos bodybuilders sequer se atreveram a se aproximar. E ele ainda faz isso. Como um adolescente desconhecido, Gaspari estava agachando com 7 anilhas de 20kg de cada lado da barra (300kg), e 26 anos depois e há muito aposentado dos palcos, nós assistimos o CEO da Gaspari Nutrition com 46 anos de idade estraçalhar nas elevações frontais com halteres de 50kg (ver a matéria “O Dragão e o Matador de Dragões”, na edição da Flex de Outubro de 2009). Nos anos passados – o segundo lugar por três vezes no Mr. Olympia puxou Lee Haney no palco e na academia. Com treinos que combinavam força máxima com pesos máximos e métodos de intensidade – como drop sets, supersets e repetições negativas – O caçador de dragões travou sua guerra com o ferro.
“Eu sempre fiz de tudo para uma competição, e isso incluía cada treino. Eu tentava treinar mais pesado ou mais duramente, ou os dois, cada vez que eu passava pela porta de entrada da academia. Se eu não fizesse isso, então eu teria perdido um treino. Eu perdi – e eu realmente odeio perder.” – Rich Gaspari
#7: DAVID HENRY
Doggcrapp é uma metodologia de treino que inclui pesos máximos para um volume de treino mínimo. Séries de 11 a 15 repetições são realizadas além da falha via rest pause e as vezes contrações estáticas. Aumentando o grau de dor, grupos musculares são frequentemente finalizados com uma única série de repetições altas chamadadas, ameaçadoramente, de “Fazedora de Viúvas” , com direito a alongamentos extremos que são levados à agonia pós-treino. Henry era apenas mais um cara de porte menor ex-peso médio quando virou Pró em 2004, mas dentro de dois anos, ele havia se transformado via sessões de tortura com Doggcrapp em um monstro de 90kg em busca de títulos profissionais. Ele leva seu livro de anotações a cada treino e tenta com todas suas forças ultrapassar o que tinha feito antes, independente do tormento interno.
“Dor significa crescimento. Eu a ignoro. Está lá somente. Não existe medo. Não vou deixar o peso me vencer. Eu vou movê-lo, e por muito mais repetições que antes. Sem me render de forma alguma.” – David Henry
#6: CHRIS CORMIER
Mantendo a tradição “balls-to-the-wall” (todo esforço possível), “chutar o balde” da Mecca do bodybuilding (Gold´s Gym em Venice, Califórnia) estamos falando de Chris Cormier. Upholding the balls-to-the-wall tradition of the mecca — Gold’s Gym in Venice, California — is Chris Cormier. Em seu auge de força na década de 90, Cormier com seus imensos braços e pernas fazendo enormes feitos de força era uma puta lenda: supinos inclinado com 240kg para duas reps ou halteres de 90kg para 8 repetições; 30 repetições no leg press com mais de meia tonelada (544kg); agachamentos com 300kg sem sequer um cinturão; 10 repetições com 410kg para agachamentos reversos no hack. Por várias vezes, ele continuou sem parar após ter vomitado toda sua proteína pós treino enquanto sangue escorria de seu nariz enquanto sentia fortes vertigens pelo ginásio – ignorando todos os sinais de perigo, correndo por luzes vermelhas. Por quase um quarto de século, este guerreiro da Costa Oeste têm sido o “Real Deal”. (nota do tradutor: seu apelido, que significa “O Legítimo”, em seu caso, um legítimo monstro)
“Eu sei que as pessoas têm uma idéia errada, porque eu ria pra caramba e gostava de me divertir bastante, mas na academia, eu sou uma besta. Venha tirar onda comigo na academia e veja o quão engraçado essa m**** fica.” – Chisr Cormier
Agora, bando de Ferreiros alucinados… Vamos dar uma encerrada por aqui e abrir a discussão: Quem serão os próximos 5 bodybuilders mais hardcore da história? (com certeza será uma surpresa) A ordem acima foi correta para vocês? Teremos no próximo artigo os 5 mais insanos da indústria, os 5 monstros dos ferros mais alucinados que já foram vistos na Terra! Aguardem, e leiam os outros artigos! Comentem, participem! Deixe sua opinião, ela é muito importante para nós!
lista mt foda, Chris cormier uma lenda.
Acho que o mais animalesco de todos os treinos eram os executados pelo mister américa Steve Michalick.
Eu também prefiro!!! O FANTASMA!
lista mt foda, Chris cormier uma lenda.